A Introdução Alimentar ou também conhecida como Alimentação Complementar, deve ser simples e descomplicada. Não é preciso ter medo ou insegurança quando essa nova fase chegar.
Sabemos que até completar 6 meses, o leite materno é a principal fonte de alimento para a criança, pois oferece tudo o que ela precisa para crescer e se desenvolver, sem necessidade de nenhum outro alimento. Pelo leite materno, a criança já começa a perceber sutilmente os sabores, através dos alimentos que a mãe consome no dia-a-dia, e isso facilita a aceitação dos alimentos que ela passará a receber.
Aos 6 meses de idade, a criança já necessita de mais nutrientes e é nessa fase que ela irá explorar e conhecer sabores, texturas, cheiros e cores dos alimentos. E como começar?
No início, mesmo que os dentes não tenham surgido, a criança deve receber a comida amassada com um garfo, e todos os alimentos saudáveis são permitidos. Se a alimentação da família for saudável, a comida da criança não precisa ser diferente, desde que modifique a consistência, sempre que necessário. Nesta idade, a criança deve começar a receber 3 refeições que podem ser: almoço, jantar e lanche; ou almoço e 2 lanches. Não existe uma regra do que iniciar primeiro.
A composição da alimentação deve ser baseada nos seguintes grupos:
a. Feijões (leguminosas): feijões variados, ervilha, lentilha, grão de bico.
b. Cereais: arroz branco ou integral, milho, macarrão ou massas frescas.
c. Raízes e tubérculos: batata inglesa, batata doce, mandioca.
d. Legumes e verduras: legumes e verduras frescos no geral.
e. Frutas: frutas frescas e secas no geral (sem adição de açúcar).
f. Carnes e ovos: frango, peixe, suíno, bem como ovos.
g. Outros: cogumelos frescos ou secos, ervas secas.
Lembre-se: no início da introdução dos alimentos, não é preciso se preocupar com a quantidade ingerida, pois o leite materno ou a fórmula, continua sendo o principal alimento para a criança.